O artista plástico Eduardo Eloy  tem uma trajetória da maior importância não somente no que diz respeito à criação artística, mas sobretudo no aspecto da formação prática ligada às diversas formas de lidar com a gravura, diante de suas múltiplas possibilidades, como também no que se refere ao fabrico, ao desenvolvimento do processo de fabricação de papel artesanal.

O primeiro encontro que tive com seu trabalho foi em 1978 quando integrei o juri do 2 Salão Carioca de Arte, promovido pela Funarte/RJ. Pude então ver os trabalhos com que Eduardo Eloy participava dessa exposição, gravuras em metal, e desde então venho acompanhando a atividade do artista e do desenvolvimento de, suas pesquisas, suas procuras e seus resultados.

Tenho podido acompanhar sua atuação como professor, sua dedicação – o que pude constatar em 2002 quando tive oportunidade de realizar uma exposição de gravuras na Galeria Multiarte em Fortaleza – como responsável pelo ensino dessa matéria na Faculdade Gama Filho, em Fortaleza.

Ana Letycia Quadros
Professora de gravura do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Professora, coordenadora e criadora da Oficina de Gravura do Museu do lngá, Niterói, onde ensinou por 25 anos.
Diretora do Instituto Nacional de Artes Plásticas INAP da Funarte 1989/90.

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